Hoje me deu uma saudade tão grande dos dias passados em Berlim, há quase um ano, e revi fotos.
Fotos são uma forma de viagem, de refazer os nossos passos, de sentir os cheiros, reviver os sabores experimentados. Trouxeram lembranças de dias de paz, de bicicletas, de museus, de andar pelas ruas admirada com prédios, estátuas, monumentos, jardins, exposições. Muro. Histórias. O cansaço bom de tentar absorver tudo o que a cidade tem num espaço curto de tempo.
Os anjos de Berlim são os mais bonitos de todos, tão fortes e poderosos, diferentes dos anjos italianos ou franceses, românticos, angelicais. Anjos bélicos?
Os alemães e seus canhões, era o que ecoava na minha cabeça quando eu via anjos em Berlim. E quando mexi nas fotos agora.
Lembrei da música tocada no bar, um jazz animado, à beira do rio, no momento dessa foto. Spree. Uma alegria aquela música, a cerveja gelada e a Bratwurst no pão, lambuzada de mostarda, um sol morno aquecendo a pele e bicicletas colorindo a cidade.
Saudade é isso, a gente nem explica.
Liricamente saudoso e fotograficamente emotivo de leveca esistencial
ResponderExcluir