Mas estava lá, conversando, desatenta ao mundo à minha volta, quando Thelonios Monk, o labrador mais velho, veio por trás de mim, pôs as patas no meu ombro e me deu uma lambida gigantesca no pescoço. O hálito de alguma fruta. Abacate? A língua morna, molhada. E eu fiquei arrepiada.
Contei essa história por aí e todo mundo riu. Como assim ficou arrepiada, foi a grande questão. Língua é língua, pescoço é pescoço, e quando há um encontro entre eles, um certo eriçar de pelos é inevitável. Não há muita explicação científica para isso.
Depois, Thelonios achou um paninho velho e pôs-se a esfregá-lo a meus pés.
Bart vai ficar ciumento!....Bjs. Fabi
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